MEMÓRIAS

Este espaço é reservado às memórias que marcaram a minha existência e a energia posta no trabalho que fui desenvolvendo, seja a nível familiar ou espirtual (YOGA). A vantagem de uma vida longa e rica em vivências, permite-me partihar aquiilo que me parecer sincero e útil.

OM SHANTI OM

 

Segunda-feira, 17 de Junho de 2013

Não sou saudosista, mas acredito que as memórias sejam a mais-valia, que nos permite seguir com a confiança dada pelas experiências que nos vão marcando (“Samskaras”), de uma forma ou de outra. As negativas são ilações que nos levam a tomar consciência da fragilidade humana; os obstáculos vencidos serão marcos importantes a lembrarem a força que nos rege nesta passagem. As positivas podem considerar-se como vantagens adquiridas, como bandeiras que vão acordando a consciência de que as polaridades são uma realidade a considerar! Uma vezes em baixo, outra em cima, num eterno retorno…

 

Domingo, dia 22 de Junho de 2013

Ao rever as pastas onde tenho arquivado o muito do que tenho vivido e feito viver, desde que me aprontei neste caminho do Yoga, realizei o facto de que os anos vão passando e que a expressão das experiências vividas são, realmente, um factor importante, pois acordam a consciência para uma responsabilidade inerente ao papel que me coube inesperadamente.

Como mãe de família, que sempre fui, vi-me a gerir um grupo de almas que se apresentam confiantes para que as inicie nos caminhos da espiritualidade, mesmo começando por uma prática física (Hatha Yoga). O corpo é o instrumento, o veículo que nos permite realizar as tarefas do dia-a-dia e materializar os sonhos que fazem parte da vida, daí a necessidade de o manter em boa forma e aprender os códigos das suas manifestações. Quando comecei a praticar, a primeira coisa que me espantou e agradou foi, precisamente, aquilo que as posturas e as respirações produziam no meu sentir mais profundo. A partir do corpo fui descobrindo a minha alma, que aí habitava meio adormecida. Posso dizer que se deu uma epifania… E a minha vida, não mais foi a mesma. Grata estou, à minha primeira Mestra, a professora Maria Helena de Freitas Branco que me fez dar os primeiros passos na partilha dos conhecimentos e das experiências que me tocaram tão profundamente, e que tornou imperioso dar continuidade à passagem destes testemunhos - a razão de ser dos livros, cadernos, “Blog” e, agora esta página.

 

 

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CELEBRANDO UM TEMPO

29-08-2018 00:00